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No Agosto Lilás, Semas promove palestra sobre a Lei Maria da Penha

17/08/2021, 16:11:00 - Assist. Social

- Roberti Dias

 Em referência ao ‘Agosto Lilás’, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) realizou uma palestra sobre a Lei Maria da Penha, no Centro Cultural, na manhã desta terça-feira (17). A secretária da pasta, Antônia Lacerda, explicou que a secretaria organizou o evento, desta vez, direcionado aos homens. “Trazer os homens para o centro da discussão é uma forma de incluí-los no debate, para que juntos, possamos combater efetivamente qualquer tipo de violência contra a mulher. Conhecer a Lei Maria da Penha mais profundamente, com certeza, trará a luz para muitas situações que nem sempre são vistas como violência, mas que violam sim a integridade da mulher”, disse.

 

A palestra foi aberta pela escrivã da Polícia Civil de Jateí, Claudilene Figueiredo e ministrada pelo investigador da Polícia Civil, Carlos Henrique da Silva. De acordo com Silva a Lei Maria da Penha foi um marco para a defesa da integridade física e moral da mulher e apesar de ser conhecida, é importante chamar a atenção para as peculiaridades da lei. “Se não tiver uma transformação da sociedade, esse problema vai continuar. Então chamar a atenção para essa lei é fundamental. Sou policial há sete anos e de lá pra cá muita coisa mudou, acrescentou novas modalidades, novos parágrafos. Essas alterações vem sempre para modernizar a lei e melhorar sua aplicação e por isso é importante haver eventos como os de hoje, para que as pessoas tenham conhecimento de seus direitos”, afirmou.

 

Agosto Lilás

 

A Campanha Agosto Lilás foi criada em alusão a Lei Maria da Penha, sancionada em 07 de agosto de 2006, quando surgiu da necessidade de inibir os casos de violência contra a mulher no Brasil. A campanha nasceu com o objetivo de alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher, incentivando as denúncias de agressão, que podem ser físicas, psicológicas, sexuais, morais e patrimoniais.

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